19 de julho de 2010

Doença Celíaca - Saiba mais!

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A doença celíaca é caracterizada por uma intolerância ao glúten, uma proteína encontrada no trigo, aveia, cevada, centeios e seus derivados. Ela induz a produção de anticorpos ao glúten, que agem no intestino delgado, atrofiando-o. O resultado é a dificuldade de absorver os nutrientes dos alimentos, vitaminas, sais minerais e água. Apesar de ainda ser desconhecida, a doença celíaca é reconhecida desde o século XI. Em 1888 um pesquisador inglês, Samuel Gee, descreveu a doença em detalhes e achou que poderia estar relacionada ao consumo das farinhas. Durante a segunda guerra mundial, o pediatra holandês Dickie observou que a incidência da doença havia diminuído. Com a racionamento dos alimentos, o pão havia se tornado um alimento escassos. Três anos depois, o médico conseguiu comprovar a sua relação com o consumo de glúten e, consequentemente, das farinhas.

Os sintomas
Os sintomas principais são os gastrointestinais, como diarréias, intestino preso, perda de gorduras nas fezes. Mas são comuns ainda a perda de peso, distensão abdominal, inchaço das pernas, anemias e sinais de desnutrição calórica.

O diagnóstico
O diagnóstico pode ser feito através de diversos exames, especialmente a biópsia do intestino delgado. Mas como os sintomas são muito genéricos e constantemente associados à outras patologias, é comum a doença ser tratada de forma errada, até se chegar ao diagnóstico correto. A doença normalmente se manifesta em crianças até um ano de idade, a partir do momento em que começam a incluir em sua dieta alimentos que levam glúten ou derivados. Mas em alguns casos, ela se manifesta somente na idade adulta, dependendo do grau de intolerância. O atraso no diagnóstico leva a deficiências no desenvolvimento da criança e a diversas complicações.
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O tratamento

O tratamento da doença celíaca é relativamente simples. Apenas em casos onde já há um comprometimento do intestino, o doente irá precisar de algum medicamento, pois o tratamento principal é uma dieta totalmente isenta de glúten. Uma vez que a alimentação é controlada e a proteína é excluída da dieta, os sintomas desaparecem. Na maioria dos casos, em um curto intervalo de tempo. Logo em seguida, a mucosa do intestino delgado começa a se regenerar e o paciente tem a sensação de que está curado. A maior dificuldade é conviver com as restrições impostas pela dieta e com os novos hábitos alimentares. Grande parte do alimentos industrializados possuem glúten em sua composição e têm que ser cortados da alimentação por completo, como pães, massas, alguns doces, entre outros. Uma boa opção para os doentes é a substituição das farinhas. As de tapioca e o creme de arroz, por exemplo, são permitidos.
Os cuidados vão além. O simples ato de fritar um alimento adequado em óleo usado para fritar outro alimentos pode representar riscos para o doente celíaco. A reação do organismo depende do grau de intolerância que o doente apresenta à proteína, para algumas pessoas beber água em um copo mal lavado onde alguém bebeu cerveja, já pode provocar a manifestação dos sintomas.

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onheça mais sobre a Doença Celíaca, visite os sites:
Associação dos Celíacos do Brasil
http://www.celiac.com/ (em inglês)
http://www.semgluten.com.br/
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